terça-feira, dezembro 14, 2004

Escumalha da sociedade!

Hoje, não sei porquê, lembrei-me de algo que já me tinha passado pela cabeça.
Imaginem que estou no bar, sentado, com as minhas coisas sob a mesa.
Estou com um grande sorriso parvo como sempre, como quem está danadinho a dizer parvoíces.

Estou sozinho. Não está ninguém na tenda. São 9h.

Abro a mochila e saco da minha “Magnum”. Com o mesmo sorriso alinho a ponta do canudo ao centro da porta de entrada.

Está um grupo a servir-se, não houve aula de Comércio. São 8. o…, o…, o…, o…, o…, a…,a…,a…!

Enquanto alguns esperam, outros aprontam-se a entrar!
Fico cada vez mais em pulgas, com uns bichinhos a subirem por mim acima.

A primeira é a…. Estou mesmo com vontade. Alinho a mira e espeto-lhe com um balásio no meio da testa. Miolos saltam e o sangue espalha-se pela parede. Cai inanimada ao lado da escada. Ninguém nota. É bem feito para não existirem discussões. Não gosto de conflitos..


A seguir vem o… . este é que me apetece mesmo. Esteve no outro dia, toda a tarde a chatear-me por causa de um estojo que só vi uns dias antes, e que até o elogiei. Ainda por cima estragou o jornal ao … a dar-me com ele na cabeça! E além do mais não comeu um chocolate ao mesmo tempo que eu.
Aproxima-se. Abre a boca a bocejar e leva um balásio por entre os dentes. Em cheio. Fica sem metade da cabeça e tomba para o lado.

Depois vem o… este apetece mesmo porque só diz piadas estúpidas, sem nexo e sem graça. Atiro, mas falho. Passa por cima. Tinha a mira no centro da porta. Ao virar-se para fugir leva com um tiraço no cú. Fica manco e tropeça nas escadas. Bate com a cabeça e cai para o outro lado.

Depois vem outro. Atiro e acerto nos joelhos. Esqueci-me de ajustar a mira. Porque não têm todos a mesma altura?! Cai, sem uma perna e mete a mão à frente. Saco da faca do mato e acerto mesmo nas fontes vitais da cabeça. Este já merecia a algum tempo porque nunca mais se decide do revelhão. Além do mais queria roubar-me os tennis.

De seguida vem o… e nem o deixo respirar. Ele vinha com ele na mão para mijar nas escadas mas acertei em cheio. Caiu e nunca mais se levantou.

Depois o… levou com um em cada ombro. Bem feito para não gozar com o meu nome. e estar sempre a perguntar pelo meu irmão.

Depois vem a… . leva com ele porque não promete os juramentos de palavra em relação ao bloguissimo que sempre me deu voz e me compreendeu. Acerto-lhe no estômago e as tripas começam a sair em forma de “S”. um pouco nojento.

A… acerto-lhe nas mão e depois nos olhos e depois no nariz. Só naquela do gozo. Só porque fica na feunl até às 17h e sai de manha. Inadmissível.

Guardo tudo na mochila. Visto o casaco e arredo pé. Passo nas escadas e cuspo-lhes em cima.

Nojentos!

P.S.: Isto só para dizer o que sinto por vocês! Curto bué de vocês

3 comentários:

Miriam Luz disse...

E eu, na minha inocência (ou ignorância...), pensei: "Mas o gajo anda com gelados na mochila?!"

Enfim... enfim.

(Este texto tem a tua cara... seja ela qual for.)

xp disse...

Brilhante!!

Eu, mesmo depois de morto, e de todos mortos, gosto de todos!

PS: Oferta final: o meu carro pelos tennis, e não se fala mais nisso.

Starglix disse...

Se já alguém tinha dito que dariamos um braço uns pelos outros (mesmo que não fosse o nosso :) ), reparem na quantidade de órgãos humanos que ficaram espalhados na tenda, só porque alguém gosta de nós!! :)

É bom termos amigos... se pudesse dava-te as minhas tripas em forma de "S" para veres como gosto de ti :)

Visitas aqui ao cú mulo da parvoíce a partir de 11/09/2007 porque perdi o outro antigo

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