Meu pai diz que me ama quando lhe aponto uma arma na brincadeira.
São estes bons exemplos de como a música popular portuguesa me afecta.
Tendo eu presente que as velhas com mamas descaídas ate à cintura se abanam todas o ouvir aquilo, e que nos casamentos até se chega a fazer um comboio (porventura até alegre), tentei perceber o que por ainda nesses leitores de música de Portugal.
Passei pelo sul e norte, cidades terriolas, bares e feiras. Enfrasquei-me no espírito e comprei um... cd (gostava de ter comprado uma aparelhagem ou formar uma grande banda, mas mantive os pés bem assentes na terra).
Andei com ele semanas... ate que consegui passar aquilo para o i-podex. Entao já conseguia ouvir. Dias e noites sem parar.
Certo dia, queima-se a entrada do i-podex e fico sem acesso à música que me fazia viver. Conheci a dor de quem ama. Senti o vazio que de mim se apodera quanto me falta o vicio.
Matei dois polícias, 2 gatos e 5 formigas (que estavam a subir o frigorifico e não tive pena nenhuma).
Fiquem sem casa pois não conseguia trabalhar e consequentemente o empréstimo habitação.
Cresceu-me a barba e as unhas, fiquei com pouca roupa e pouco tempo.
O espírito de mpp (musica popular português) afectou-me de tal maneira que nunca mais fui o mesmo.
Hoje sou um homem novo. Prego sobre a mpp pelo país fora e comunidades português no estrangeiro. No entanto algo nasceu em mim que nunca mais fará de mim o mesmo homem: Sintoma de “anti-rejeição/aceitação de musica literalmente básica e repetitiva com instrumental tipo comboio”!
Hoje a lua faz-me lembrar o sol, a guerra a paz e o meu pai (que me violou quando era pequenote) diz que me ama quando vou atrás dele por aí com uma caçadeira.
Massamá, 26 de Fevereiro – Sessão de pregação para evitar a “anti-rejeição/aceitação de musica literalmente básica e repetitiva com instrumental tipo comboio”!
Aparece.
Entretanto deixo aqui convosco um breve exercício. Se no fim sentirem um frio na parte do cérebro que contral a estupidez, estão prontos para a 1ª lição do mestre Kimera.
Manelito, o último bailarino da noite
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Kimera
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