Momento de Poesia

Sei que este espaço recreativo é apartidário. Por isso mesmo creio que o que aqui se diz deve ser lido com humor…

Hoje, ao ler o DE, deparo com um artigo com um título curioso: “O balde dos Caranguejos”.

Sei que o DE é o nosso jornal de eleição. Não só porque é grátis, mas também pelo jeito que dá para cobrir a casa em época de pinturas (contudo, fica um pouco aquém do FT). Outra coisa que sei é que pouca gente o lê a sério… o pessoal entra de manha, tira o jornal, lê as gordas e depois guarda debaixo do braço ou na mochila. Poucos relêem em casa, como foi o meu caso.

O autor do artigo é Domingos Amaral e achei engraçado o artigo, por isso publico aqui alguns excertos.

“Lembro-me sempre do “balde dos caranguejos” quando penso no PSD. Aquele grupo de pessoas, desde há uns anos para cá, parece-se, metaforicamente é claro, e com respeito, com os caranguejos do balde.“
“Há caranguejos para todos os gostos: caranguejos barrosistas, caranguejos santanistas, cavaquistas, nogueiristas, masrcelistas, e agora até modalidades novas de caranguejos: mendistas, menezistas e borguistas! Mas há também a divisão por funções: caranguejos autarcas(…) e até caranguejos fantasmas.”

Achei muito interessante saber que os social democratas eram caranguejos (e não vou fazer nenhuma piada sobre andar para trás). Ao olhar para o Mendes, vejo um anão. O Menezes parece um urso tristonho. O Marcelo parece um macaco daqueles pequenos muito agitados. E Cavaco Silva uma Girafa… agora caranguejos? Se calhar o nome do animal foi só para caber no balde (a teoria do balde dos caranguejos está explicada no artigo, mas não me apeteceu transcrever).

Ainda não contente, o autor continua (para meu deleite):
“Não sei se, como diz Darwin, o Homem descende do macaco. Mas, quando penso no PSD, parece...”

Termina em grande. E eu, ao fim do meu dia académico estonteante, deito-me no sofá e penso para comigo: “E se eu tivesse aceite o convite? Naaa… Aquela musica não era para mim!”