Este post foi escrito à umas semanas atrás, mas com receio de politizar o nosso blog guardei-o no caderninho negro e fui perdendo a sua memória.
Hoje, porém, completamente “out of the blue” uma onda de revolta que me é pouco habitual, invadiu-me o espírito.
Há duas semanas atrás o país mais importante do planeta foi ás urnas para escolher o seu Presidente (calma que isto não é um texto anti-Bush).
O que me irritou nessas, como em outras eleições, não foi o resultado final, mas sim o facto de a escolha real ser sempre reduzida a dois : republicanos ou democratas; conservadores ou liberais; psd ou ps; direita ou esquerda.
Nunca sequer se coloca a hipótese de haver alguém para desequilibrar as contas dos chamados “grandes” é como a superliga portuguesa.
Cheguei entretanto à conclusão que havia na cena políco-mediática norte-americana uma individualidade, que pela sua fluência no discurso (manifestada recentemente numa entrevista à CBS), pela sua cultura geral, pelos contactos que mantém diariamente com várias individualidades, pelo seu sentido de humor e pelo carinho que tantos americanos lhe têm, reúne os pré-requisitos para liderar aquele país. Falo obviamente de Jon Steward apresentador do programa de televisão “Daily Show”.
Os pontos negativos imediatamente apresentados contra este candidato seriam a sua inexperiência em cargos governativos (o que só significa que ainda se mantém limpo de corrupções) e o facto de ser judeu... que não me parece que influencie o seu desmpenho.
Estes dois pontos são, no entanto, suficientes par que tal hipótese não seja sequer pensada, pois tratar-se-ia de um descalabro eleitoral para o partido que o apoiasse.
Agora se ninguém nunca arrisca neste tipo de candidatos o povo nunca pode realmente decidir entre a novidade e o status quo.
Continuamos sempre a votar nos mesmos e como no magnífico livro “O Triunfo dos Porcos” os animais da quinta viram os porcos transformarem-se em homens, fazendo dos outros animais inferiores, nós assistimos impavidamente á transformação de grandes homens e mulheres em porcos corruptíveis que num ápice se esquecem dos seus ideais. Tal como as ovelhas seguem religiosamente o caminho indicado pelo seu pastor, nós seguimos o caminho indicado por analistas e comentadores sem nunca nos atrevermos a pensar se há algo mais lá fora.
Somos jovens e um dia herdaremos este mundo.... espero que eu próprio n me venha a esquecer do que disse.
Hoje, porém, completamente “out of the blue” uma onda de revolta que me é pouco habitual, invadiu-me o espírito.
Há duas semanas atrás o país mais importante do planeta foi ás urnas para escolher o seu Presidente (calma que isto não é um texto anti-Bush).
O que me irritou nessas, como em outras eleições, não foi o resultado final, mas sim o facto de a escolha real ser sempre reduzida a dois : republicanos ou democratas; conservadores ou liberais; psd ou ps; direita ou esquerda.
Nunca sequer se coloca a hipótese de haver alguém para desequilibrar as contas dos chamados “grandes” é como a superliga portuguesa.
Cheguei entretanto à conclusão que havia na cena políco-mediática norte-americana uma individualidade, que pela sua fluência no discurso (manifestada recentemente numa entrevista à CBS), pela sua cultura geral, pelos contactos que mantém diariamente com várias individualidades, pelo seu sentido de humor e pelo carinho que tantos americanos lhe têm, reúne os pré-requisitos para liderar aquele país. Falo obviamente de Jon Steward apresentador do programa de televisão “Daily Show”.
Os pontos negativos imediatamente apresentados contra este candidato seriam a sua inexperiência em cargos governativos (o que só significa que ainda se mantém limpo de corrupções) e o facto de ser judeu... que não me parece que influencie o seu desmpenho.
Estes dois pontos são, no entanto, suficientes par que tal hipótese não seja sequer pensada, pois tratar-se-ia de um descalabro eleitoral para o partido que o apoiasse.
Agora se ninguém nunca arrisca neste tipo de candidatos o povo nunca pode realmente decidir entre a novidade e o status quo.
Continuamos sempre a votar nos mesmos e como no magnífico livro “O Triunfo dos Porcos” os animais da quinta viram os porcos transformarem-se em homens, fazendo dos outros animais inferiores, nós assistimos impavidamente á transformação de grandes homens e mulheres em porcos corruptíveis que num ápice se esquecem dos seus ideais. Tal como as ovelhas seguem religiosamente o caminho indicado pelo seu pastor, nós seguimos o caminho indicado por analistas e comentadores sem nunca nos atrevermos a pensar se há algo mais lá fora.
Somos jovens e um dia herdaremos este mundo.... espero que eu próprio n me venha a esquecer do que disse.
“Uivemos disse o cão” in O Livro das Vozes
2 comentários:
Muito bom. Gosto muito do Jon Steward. acho que era um dos ideias. também nunca percebi bem como o país da liberdade só tem dois partidos. para que um pais fosse mesmo democrata deveriam de existir milhões de partidos. mas isso sou eu.
Essa frase encaixa de maneira excelente no tipo de texto que escreveste. estiveste bem.
ps.: Uma borboleta era uma presidente Hooligan
Este texto merece vários comentários.
Desde logo a frase " país mais importante do planeta " causou-me uma enorme irritação!!!!!!
Sinceramente, alguém acredita que um país pode ganhar este título? É assim, mesmo não tendo grandes estudos da Física em relação a isto, creio que a Terra continuava a girar mesmo não havendo EUA. Não sou anti-americano nem nada que se pareça, mas a minha opinião é que o país mais importante do planeta é PORTUGAL.
Mas isto é um assunto a que poderei voltar um dia.
Quanto ao facto de o sistema político americano ser bi-partidário, é uma falha deles. Quanto ao nosso sistema político, se formos ver bem, as moscas também são sempre as mesmas. Mas o que é que se pode fazer? Se calhar criar um partido político. Olha, boa ideia! Vamos fazer do 1Xis 2H's um partido?
Nah... A maneira de mudar as coisas será através de uma alteração de mentalidades, e isso não se faz pela política convencional. Mas este blog está a dar o seu humilde contributo.
PS: Há já algum tempo que ando para ler "O triunfo dos Porcos".
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