Lojas de Conveniência, Polibans, e afins

Vem este tema a propósito do que foi falado no outro dia.

Será que temos suficientes lojas de conveniência em Lisboa com polibans?

Ao consultar o sítio o Instituto Nacional de Estatística (INE), verificou-se que não existem dados fiáveis relativamente ao assunto actualizados. Ou seja, hoje, em 2008, não temos elementos suficientes que nos permitam afirmar quantas lojas de conveniência com polibans existem em Lisboa por cada mil habitantes.

Em contrapartida, segundo informação do mesmo Instituto, em 2006 foram abatidos, e aprovados para consumo, 6.691 cabeças de gado bovino (só vitelos) em Lisboa, num total de 136.477 vitelos em Portugal. Se se considerar também o número de gado bovino adulto, os números sobem para 52.375 e 438.997, respectivamente.

Mas dado que esta temática já foi amplamente estudada e discutida, e uma vez que a sua relação com a falta de lojas de conveniência em Lisboa com polibans não é relevante, a presente dissertação focar-se-á somente nos polibans.

Pese embora não exista um estudo fidedigno desde os censos de 1911, é possível afirmar que o rácio de número de lojas de conveniência em Lisboa com polibans por cada mil habitantes tem vindo a aumentar. Tal conclusão é obtida com o decréscimo da população em Lisboa o que, a manter-se o número de lojas de conveniência com polibans, levará a que este rácio melhore.
Todavia, alcançar a média da União Europeia pela diminuição do número de habitantes, não só é enganador, como também fica longe de ser o método mais eficaz.

Após se ter lido todos os programas eleitorais dos partidos concorrentes às últimas eleições legislativas, constatou-se que, quiçá por se ter estabelecido um pacto de regime para a problemática não ser abordada, nenhum partido tinha este ponto no seu programa eleitoral.

Ainda assim, toda a população deverá ter uma palavra de apreço para o Partido Humanista por ter como proposta uma descentralização global de todas as manifestações e eventos culturais a partir dos pólos urbanos para os meios mais pequenos e carenciados, de forma a contribuir para que estas manifestações cheguem ao maior número e diversidade de pessoas possível. Louvável, sem dúvida.

Em suma, urge perguntar a quem de direito,

“Para quando uma loja de conveniência com poliban em Lisboa?!”