terça-feira, novembro 27, 2007

A arte é algo de muito estranho. Ora nos sensibiliza, ora nos choca.

Rapidamente ele foi automaticamente de cabeça erguida e olhos postos no saber que lhe divulgava e lhe acrescentava saber a cada dia que passava.
Passou por uma senhora e perguntou se não seria melhor ir a nado.
Ela fitou-o com um olhar lacerante e limitou-se a sugerir qualquer coisa que não fosse o que ele havia pensado.
Fazia nesse dia 3 anos desde que o tempo começou a contar menos.
As horas ficaram mais longas, e os dias menos suportáveis.
Quando ele pensava naquela imagem, naquela recordação, naquele instante, desatava a chorar compulsivamente.
Pensava porque razão aquilo lhe acontecera a ele, e não a outro qualquer.
Pensava porque aquilo aconteceu, porque tinha de acontecer…
Aconteceu porque estava decidido que ia acontecer.
Mas quem é que decidiu?
Ele não foi seguramente...
Como pode alguém ter decidido algo tão cruel?!
Decidiu continuar o seu caminho. Cada vez mais penoso, cada vez com menos vontade.

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Visitas aqui ao cú mulo da parvoíce a partir de 11/09/2007 porque perdi o outro antigo

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