Pegou na pistola, e começou a pregar pregos.
Por engano, deu um tiro na cabeço de um prego.
Começou a jorrar sangue.
O prego logo caiu para o lado.
Pedaços do crânio ficaram espalhados pela sala.
As autoridades decidiram encerrar a zona.
Naquele local, ficou interdito o pregar de qualquer prego e a colocação de qualquer objecto.
Foi preso.
Detido.
O prego, hospitalizado.
Acabou por falecer.
Foi julgado.
Condenado.
Recorreu.
Condenado novamente.
Desta vez com uma pena pior.
Uma pena de gaivota.
Faz mais cócegas.
Não conseguia parar de rir.
Os médicos classificaram-no como demente.
Não era demente.
Era de Almada.
Nem isso lhe valeu.
Continua com a vida desgraçada.
Não voltou a pregar.
Passou a aparafusar.
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