Bin Laden

Na tão famosa “war on terror”, nós, asquerosos ocidentais, fomos habituados a considerar Bin Laden um dos maus.

E porquê? Só porque ele é responsável da Al-Qaeda, organização terrorista que conta no seu currículo, entre outros, os ataques de 11 de Setembro, 11 de Março e 7 de Julho?
E já alguém se questionou porque razão é que ele levou a cabo esses ataques?

Pois bem, eu sei.
E vou passar a explicar muito em breve. Estou certo que, no fim deste texto, passarão a ver as coisas de maneira diferente, e chegarão à conclusão, tal como eu cheguei, de que Bin Laden é vitima no meio de tudo isto.

Antes de passar à explicação, queria apenas tecer um breve comentário sobre a calçada portuguesa.
A calçada portuguesa encontra-se em vias de extinção. De uma beleza extraordinária, esta calçada tem características que a tornam única. O seu principal atributo consiste no facto da pedra ser particularmente macia, o que faz com que seja muito difícil para as autoridades diminuir o número de sem-abrigo.

Ainda existem alguns exemplares de bonita calçada portuguesa, que temos a obrigação de preservar.

De futuro, caso seja oportuno, falarei sobre a escassez de calceteiros qualificados na nossa sociedade.

Por agora, quero voltar à explicação do facto do Bin Laden ser a vítima na “war on terror”.

Como todos sabem, o principal motor da perseguição a Bin Laden é o governo americano. Como é sabido, nos EUA, a língua mais falada é o inglês, exceptuando as zonas hispânicas, Newark e as zonas mais recônditas do Alasca, onde, todos sabemos, não se fala nenhuma língua, uma vez que não está lá ninguém.

Ora, em inglês, “Bin” é sinónimo de “caixote do lixo”, e “Laden” é sinónimo de “cheio”. Juntando, não A+B, mas sim Bin+Laden, podemos dizer que o nome que os americanos chamam a Bin Laden, nada mais é do que Caixote do Lixo Cheio!

Agora digam-me, sinceramente, o que é que fariam caso o mundo todo vos chamasse “Caixote do Lixo Cheio”?

Por isso, Bin Laden, tens o meu apoio!

Aproveito também a oportunidade para pedir desculpas ao Hugo José, meu colega da primária, por um dia lhe ter chamado “Cara de Cocó”.

Estava no gozo, ó Cara de Cocó! Perdão, Hugo José…