São dias como este que me fazem mais feliz… mas continuo a ter saudades tuas. Sempre que olho o sol e não vejo a tua silhueta choro.
Prefiro o pôr-do-sol por detrás das montanhas. Na praia também é bonito, mas era mais bonito quando estávamos juntinhos e uma onda nos molhava os pés.
Imagino… Imagino o teu perfil naquela rocha. A mais bonita rocha. Foi a mais perfeita que encontrei para ti.
Desde então que não deixo de aqui vir. E choro. Choro sempre que me apercebo que não é aquela a tua sombra.
Passaram apenas três anos… mas cada dia que passa, passa por passar. Não gosto de viver assim. Estás ao meu lado mas não te posso tocar. Não te posso beijar. Não te posso fazer o que não gostava que me fizesses a mim. Cócegas…
Mas a escolha foi tua. Saí do teu caminho porque me pediste. Escolheste o rumo que desejaste. Penso que és feliz com outro que não eu. Não me vês a tanto tempo. Não sabes que choro por ti, não sabes o quanto sinto a tua falta.
De quando em vês passo pela tua porta. Vejo-te feliz a sorrir, como só eu te conhecia…
Estás tão longe agora... e pensar que tudo podia ter sido diferente.
Mas continuo a amar-te. Amo-te como nunca mais amarei alguém.
Talvez um dia… talvez um dia…
Agora, resta-me conduzir até a estrada acabar…
Eternamente teu,
Avô Kimera!
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