sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Um futuro para Portugal

Todos apontam desafios e criticam estratégias, todos apontam o que está mal e o que não se deve fazer.
Pois bem…
Para benefício do meu país, Portugal, eu, Avô Kimera, proponho algumas soluções que podem fazer Portugal, quanto muito, ultrapassar a Grécia.
Gostava de ler aqui outros pontos de vista e opiniões que decerto irão afectar as decisões governamentais.

Primeiro, começo por identificar os desafios que Portugal enfrenta.
O principal será, a meu ver, o tamanho do País. Poucos países conseguem crescer dentro de fronteiras tão pequenas. Como criar novas industrias, novos postos de trabalho dentro de um país onde mal cabe uma fábrica?
A solução que vos proponho é, em primeiro lugar, canalizar os últimos e significativos apoios estruturais para modificar as nossas estruturas. Estes apoios dividem-se em 2 fases. Começamos por aplicar 50% dos fundos no fabrico e compra de cimento. No fabrico de cordas de aço e máquinas gigantes de reboques.
Com a devida autorização do senhor Jardim amarramos a ilha da madeira com um laço gigante e rebocamo-la até à zona de Lisboa.
Depois fazemos o mesmo com os açores e Porto Santo, para a zona do Porto.
Com o cimento que temos unimos as ilhas a Portugal continental e cozemos com a corda que temos.
A segunda parte dos fundos deve ser canalizada para rebocar todas as ilhas selvagens e sem dono que se encontrem à deriva nesses oceanos. Deste modo poderemos, com toda a certeza, aumentar o tamanho de Portugal em 50%.

Um segundo desafio será impedir que controlem por nós o que por nós pode ser controlado. Portugal é o ponto de passagem de todo o tipo de drogas para a Europa. Proponho que sejamos um porteiro dentro de 5 anos e um dealer dentro de 10 anos.
Conseguiremos controlar a droga e vendê-la com os devidos imposto, a todos os países da Europa e a todos os país industrializados do mundo. Apreendendo a droga que cá entra e colocá-la de novo no mercado com os devidos lucros.
Se pensarmos no longo prazo, porque a visão estratégica tem de ser para as futuras gerações, podemos cultivar os nossos próprios campos de droga.
Deste modo resolve-se o problema do desemprego em Portugal.

Um objectivo tão importante quanto os outros, será aumentar a competitividade. Para isso teremos que aumentar a formação dos nossos trabalhadores. Um cliché? Não, eu tenho as respostas.
Cada estudante estudará em média 9 anos. O ensino será gratuito e obrigatório, não haverá ensino secundário e superior. Secundário? Por alguma razão se chama secundário. Temos de nos concentrar no ensino principal. No 8º ano os alunos escolhem a área que querem prosseguir. Com dois anos de formação intensiva estarão aptos para entrar no mercado de trabalho. Será obrigatória formação profissional nos 3 anos seguintes.
Assim, temos trabalhadores que sabem o que fazer e não apenas a teoria ineficaz no aumento da nossa produtividade.

Espero que este artigo seja de utilidade para quem de responsabilidades.
Eu próprio serei um governo sombra do governo de maioria. Sei que enfrentarei pressões, mas não cedo a interesses instalados. Sou de ideias e é com elas que vou pensando o modelo ideal para o nosso país e para todas a sociedades.
Comunismo? Socialismo? Fascismo? Quimerianismo?
Chamem-lhe o que quiserem pois sei que será apenas o que eu quero que seja.

Portugal tem que crescer, Portugal tem alternativas de crescimento. Se não forem as que agora apresentei, mas que atinjam o objectivo de colocar no 5º lugar dos países da Europa em 10 anos, aceito de bom grado. Mas creio que terei de ser levado em consideração!

Avô Kimera

1 comentário:

xp disse...

Kimera, com este texto veio dissipar as dúvidas daqueles que ainda questionavam se seria ou não o Thomas More do século XXI...

Visitas aqui ao cú mulo da parvoíce a partir de 11/09/2007 porque perdi o outro antigo

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