Este post não é recomendável a pessoas sensíveis.
Bolsos e baínhas, esses elementos de segunda no submundo dos tecidos, deparam-se diariamente com situações inimagináveis ao comum dos mortais. Os seus depoimentos são verdadeiros e repletos de emoção:
“Quando estava no rolo [de tecido] sonhava ser gola, mas esse sonho foi-me negado pela minha família e tornei-me bolso como os meus irmãos. Tornei-me supérfluo, dispensável, e sou contentor de todo o tipo de porcaria...”
“Sendo baínha de um beto de metro e meio, fui vitima de exclusão social toda a minha vida. As outras baínhas gozavam com o meu tamanho e chamavam-me aberração e desperdício. Lutei toda a minha vida para ser o que não sou e estou farto! As meias são as minhas únicas amigas.”
“Olá! Há três anos que sou baínha numa farda de colégio. A minha pita conseguiu manter-me todos estes anos e actualmente revelo mais 30% de perna que no inicio e, tipo, recebo mais 60% de atenção! As vezes sinto-me explorada (...), mas passa-me! Duh!”
Posted by kel
3 comentários:
Kel, excelente!
Bem vinda.
Conversa interessante?
e o tecido que foi para fio dental?
Grande Kel! Este post só demonstra uma grande preocupação e totalmente contra as descriminações!! Ser bainha não deve ser fácil, mas ser bolso... ai, ai... é só porem a imaginação a funcionar...***
Só comento este post por ser da Kel, e para ela poder dizer que eu comento os textos dela.
Mainada.
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