Vida de cão....

Antes de mais quero dizer que isto é tudo uma cambada de betos e de cromos que lá por terem uns exames da treta deixam que o nosso blog passe a viver de meros fragmentos de criatividade que nem a cova de um dente enchem. Posto isto, passo ao tema de hoje.
Não acredito muito naquela história de que quando morrermos voltaremos a este mundo sob a forma de uma cadeira, peixe, Santana Lopes, porco ou até mesmo botelhinho (mas só naquela acabei agora de dar um pontapé na secretária…nunca se sabe se ela não é o Bush pai)! No entanto, se isto fosse verdade gostava de voltar a esta terra como cão.
O que eu gostava de ser cão…aliás o que eu gosto quando me dizem com aquela voz de camionista «ahhhh cão»! “E porque?”, perguntam vocês…”Porque é que não preferias vir como rinoceronte cujo orgasmo dura 3 horas?!” Eu explico. Os cães são os seres deste mundo que têm a chamada «vida de cão». Por exemplo, o cão da minha vizinha, que se chama, Adolfo (ainda por cima tem um nome giro) passa a vida deitado no cobertor que ela lhe estende na parte do quintal onde está a bater o sol, recebe festas a toda a hora, dão-lhe banho (e escovam-lhe as costas….ai… o que eu gostava), come biscoitos saborosos em forma de osso quando bem lhe apetece, mija e borra-se onde quer sem que ninguém se chateie, tem o gato da vizinha ao lado para brincar (qualquer dia se continuar com estas merdas de o prender entre os dentes ainda estraga o brinquedo), joga amigáveis quase todos os dias (é ver as cadelas ao portão a fazerem fila…depois ele escolhe uma…e no dia a seguir estão lá todas outra vez sem que haja puxões de cabelos ou peixeiradas na via publica), quanto a emprego como forma de subsistência limita-se a levantar a cabeça e ladrar a alguém que passe na rua (para que se levante já exige um bónus salarial extra), não tem preocupações, contas para pagar, faz o que quer quando quer e tem uma coleira catita com o nome dela numa chapa prateada. Mas vocês querem melhor que isto? Eu invejo-o e às vezes ponho-me com a cabeça no parapeito da janela a olhar para ele e a pensar como seria se trocássemos de corpos…(ok não ponho…mas isto ficava aqui bem).
Bom…por hoje fico-me por aqui…beijinho, abraços e muitos palhaços para todos!