quinta-feira, janeiro 13, 2005

ó ó

ó ó

Que é isto?

Vamos fazer ó ó!

Vai tú. Fazer ó ó… onde é que já se viu.

Nunca fiz ó ó e não me venham dizer que quando era puto fiz ó ó. Sempre que ia dormir ia… DORMIR!
ó ó…

Não havia nada mais jeitoso para definir o acto de dormir? É que nem é um verbo. Temos sempre que colocar o verbo atrás. FAZER ó ó. Nem é um nome, nem um substantivo. Que merda é ó ó? E não me digam uma forma de estilo qualquer porque estilo é coisa que isto não tem.

Depois admiram-se que os putos sejam violados. Já viram palavra mais apanascada? Começam de novos a levar com coisas destas na sua infância. E é nesta parte da vida que começam a falar do pai natal. Tipo, vem o pai natal: ô ô.
Foda-se, o puto não anda na escola. Não sabe diferenciar os acentos. Para ele é a mesma coisa.

Agora já que desabafei vou fazer ó ó.

Acho uma palavra muito boa e adequa-se ao facto de irmos dormir. Acolhedora e faz-me lembrar um sitio quentinho com a minha mãe sentada ao meu lado a contar-me um história. A lareira acesa e o bobby deitado no chão.
As saudades de fazer ó ó. Ai ai…
Tempos que nos deitávamos e a única preocupação era acordar de manha para ver os desenhos animados. Por isso hoje vou fazer ó ó!

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