A minha relação com TANG

Bom Dia,

Como já devem ter reparado, nunca publico mais de um texto por dia. Mas há dias em que consigo escrever mais de um texto. O último foi o melhor que alguma vez escrevi. Eu próprio fiquei admirado quando o reli... Mas não sei se alguma vez o publicarei.
Após esta breve introdução, vou falar sobre um tema qualquer. Tenho alguns. (Fdx, ainda estou a pensar no outro texto!)

Já sei! Vou lançar aqui um desafio aos meus companheiros 1Xis2Hs. Vou relatar a minha experiência com TANG!! Alguns já conhecem parte da minha experiência com esse néctar de prazer, mas ainda faltam pormenores. Por isso, e sem ser exaustivo, vou tentar descrever uma parte da minha infância.

Quando ouço falar em TANG, não sei porquê mas três imagens surgem na minha cabeça. A primeira, uma festa de anos de uma amiga minha. A segunda, a irmã mais velha dessa minha amiga. A terceira, a irmã mais velha dessa minha amiga numa mini-saia de xadrez...

Mas vamos começar pelo início. A minha amiga faz anos. Convida-me a mim e ao resto do pessoal para lá irmos tomar um lanchinho à tarde. Note-se que eu aqui não terei mais de 10 anos, daí o lanchinho à tarde. O dia está bom. O Sol brilha, e o Verão está a chegar. A festa começa por volta das 16h. Pontual como sempre, chego lá às 16h15. Mas como levo prenda, a situação mantém-se calma. Entrego a prenda, e não perco mais tempo e vou brincar.( Note-se que, sendo um dia de Primavera e solarengo, não é necessário tirar o casaco.)

Às 17h a mesa está posta. É hora de comer, e... sobretudo... de BEBER! É então que surge que mãe da minha amiga com um jarro enorme de 2litros de TANG! Agora sim, a festarola vai começar!

Coloco-me num sítio estratégico. Não muito longe da aniversariante, mas também sempre com o jarro enorme de 2litros de TANG debaixo de olho... E começa o lanche. Enquanto como uma sandes mista feita de Panrico com côdea( na altura ainda não tinham inventado sem côdea...), tenho já o meu copo em riste para saborear o TANG de Ananás( desculpem só agora revelar este pormenor de grande importância, mas só agora foi possível. Aliás, parti do princípio, desde o princípio (ndr: gosto destes trocadilhos), que estava implícito que TANG era de Ananás. Porque para mim, TANG que é TANG é de Ananás. Pelo menos era assim na minha infância.).
Bebo o máximo de TANG que consigo! A partir do terceiro copo, sou já o rei da festa! Escolho a música, e danço que nem uma perdida! Mal a cassete dos Onda-Choc entra no rádio, começo a dançar freneticamente! E assim continuo, pelo menos enquanto houver TANG, ou seja, até a festa acabar. Porque como todos sabemos, um pacote de TANG nunca se esgota, e bastam uns pozinhos para fazer a alegria de muitas crianças.

A festa vai bem, até que começam as mariquices. Vamos cantar os Parabéns! Vamos abrir as prendas! Vamos jogar o jogo da cadeira! Vamos jogar o jogo da vassoura! Vamos...! Vamos...! Vamos...! Eu vou-me embora!!!! Já não me deixam beber mais TANG! Dizem que já bebi demais... Que o meu fígado vai ressentir-se mais tarde... Que tenho de pensar nos outros meninos que também querem TANG! Olha, que tivessem sido mais rápidos. Agora a culpa é minha?

Então decido fazer birra, e encosto-me a um canto, na esperança que a irmã mais velha da minha amiga me venha consolar numa mini-saia de xadrez...

E assim se passou mais uma festa... Até à próxima!


Por hoje fico por aqui, sendo certo que voltarei... (não sei é quantas mais vezes...)

Atenciosamente,
Com 1Xis e 2H’s